
Objetivo é não só evitar que esses resíduos poluam o meio ambiente, mas também ajudar OSCs
O Observatório do Terceiro Setor e a Recicladora Urbana firmaram uma parceira que visa coletar e reciclar resíduos eletrônicos. O Brasil é o país que mais gera lixo eletrônico na América Latina. Somente em 2014, os brasileiros geraram 1,4 milhão de toneladas de resíduos eletrônicos, segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas.
O mesmo estudo apontou que, em todo o mundo, foram 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2016. Até 2021, o estudo prevê que esse número aumente para 52,2 milhões de toneladas por ano.
Pensando no impacto ambiental causado pelo descarte desses resíduos, surgiu a Recicladora Urbana, especializada em logística reversa nos descartes de equipamentos eletrônicos de informática e telecomunicações, gerados por fabricantes, usuários e instituições interessadas em boas práticas de sustentabilidade.
Para contribuir com o meio ambiente e o terceiro setor, o Observatório e a Recicladora Urbana firmaram uma importante parceria. O objetivo é não só de evitar que esses resíduos poluam o meio ambiente, mas também ajudar organizações da sociedade civil (OSCs) de diferentes áreas.
Quando a Recicladora Urbana recebe a doação de equipamentos eletrônicos de TI e telecomunicações que não funcionam mais ou já não são úteis para o doador, ela usa os componentes dos aparelhos eletrônicos doados para montar novos equipamentos (REMAKKER), que são vendidos para organizações da sociedade civil por preços até 50% mais baixos que os de equipamentos novos com funções similares.
A empresa ajuda essas pessoas físicas e jurídicas a agirem de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que define responsabilidades e tipifica o descarte incorreto como crime ambiental.
A PNRS, instituída pela Lei 12.305/10, determina a Responsabilidade Compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Dessa forma, pessoas físicas e jurídicas não estão isentas da responsabilidade por danos causados pelo descarte inadequado dos respectivos resíduos ou rejeitos.
Além disso, empresas e organizações que doarem grandes quantidades de resíduos eletrônicos terão de volta 5% em equipamentos reciclados e prontos para o uso. A empresa doadora pode também escolher uma instituição para doar os novos equipamentos. E recebe, ainda, um certificado da CETESB e do Ibama pelo descarte correto do resíduo eletrônico.
Pessoas físicas interessadas em doar equipamentos devem ir ao Centro de Descarte e Resíduo de Equipamentos de Informática, na POLI-USP, em São Paulo, ou em um dos pontos de coleta listados no site do eCycle. Já pessoas jurídicas devem preencher um formulário no site da Recicladora Urbana. Os doadores ganham um certificado de garantia, atestando a conformidade dos serviços e as melhores práticas socioambientais internacionalmente adotadas.
Após a coleta, o equipamento eletrônico passa por um processo rigoroso de descaracterização de dados e propriedade.
Para ajudar o meio ambiente e o terceiro setor e fazer sua doação, ou para comprar os equipamentos REMAKKER, entre em contato com a Recicladora Urbana pelo site recicladoraurbana.com.br, pelo telefone (12) 3958-4701 ou pelo e-mail contato@recicladoraurbana.com.br.
No Brasil, nem 2% dos resíduos eletrônicos são reciclados ou recondicionados como determina a Legislação Ambiental. Ajude essa causa!