Captação ou Mobilização de Recursos é a prática de levantar recursos para manter as atividades de uma organização sem fins lucrativos, garantindo assim sua sustentabilidade.
Podemos dizer que o termo captação de recursos está mais relacionado a recursos financeiros. O termo captação também traz mais uma conotação de buscar recursos com parceiros para que nossa organização tenha capacidade de se manter. Nesse contexto, o termo captação carrega um sentido mais de conquistar, convencer DOADORES a contribuírem com sua organização.
O termo mobilização de recursos considera recurso no sentido mais amplo, como trabalho voluntário de diversas especialidades, materiais, equipamentos, serviços, relacionamentos… e também dinheiro.
A ação de mobilização está mais relacionada a movimentar recursos já disponíveis (inclusive os próprios recursos da ONG), tratando mais da CAUSA e não das necessidades da organização e se relacionando com o interlocutor como um parceiro, SUJEITO da relação, que é horizontal, à base de envolvimento e corresponsabilidade.
FONTES DE RECURSOS E ESTRATÉGIAS DE CAPTAÇÃO
Diversas fontes de recursos e estratégias estão disponíveis para uma ONG/OSC captar recursos. O segredo está em descobrir, considerando o histórico passado e a própria causa que ela defende, quais fontes e estratégias podem ser mais adequadas para cada um. Em termos gerais, ONGs podem captar recursos com:
Empresas: Elaborando projetos em editais, apresentando propostas de patrocínio (idealmente que tenham benefícios fiscais com as Leis de Incentivo à Cultura, Lei do Esporte ou Fundo da Criança e Adolescente), desenvolvendo ações de Marketing Relacionado à Causa ou desenvolvendo um projeto conjunto, que alie o interesses da empresa e da ONG/OSC ;
Indivíduos: A estratégia mais utilizada pela maioria das ONGs/OSCs é criar um grupo de sócios mantenedores ou afiliados. Outras estratégias, como a realização de eventos (jantares, bingos, rifas etc.) também são bastante populares, especialmente entre as entidades mais antigas. ONGs/OSCs maiores, com recursos para investir em campanhas e que têm reconhecimento mais amplo, realizam ações para atrair doadores através de ferramentas de marketing direto, como mala direta, telemarketing, e-mail marketing, anúncios em revistas, TV, jornal, outdoor, banners em sites etc. Estratégias mais recentes, como o Diálogo Direto (abordagem na rua), e o DRTV – Direct Response TV (anúncios em TV, em geral de 2 minutos, que indicam um canal de resposta imediata, como um telefone 0800 ou um site) são bastante populares fora do Brasil e também começaram a ser testadas por aqui. Outra estratégia que começou a ser testada por ONGs/OSCs são as campanhas de crowdfunding, também chamado financiamento coletivo.
Fundações e Órgãos Internacionais – normalmente se dá através de elaboração de projetos. O passo inicial é fazer uma pesquisa em organizações doadoras de recursos. Fundações doadoras de recursas são chamadas internacionalmente de GRANTMAKERS (GRANT = doações e MAKERS= fazedores). No Brasil, as Fundações chamadas GRANTMAKERS são raras. Por aqui, em geral, as Fundações (empresariais ou familiares) desenvolvem e operam seus próprios projetos. Informações sobre as Fundações brasileiras podem ser encontradas no site do GIFE. Em nível internacional, duas fontes de informação podem ser consultadas: Foundation Center e Funds For NGOs.
Governo – São inúmeras as formas de parceria com Governo Federal, Estaduais e Municipais. O Governo Federal publicou uma nova lei que regula as parcerias entre as organizações da sociedade civil e o governo, chamado de Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. A nova lei traz diversas mudanças para essa relação entre ONGs/oscS e o Governo, mas ainda encontra-se em fase de regulamentação. O Portal que congrega as informações sobre as oportunidades de parceria com o Governo é o SICONV (Sistema de Convênios).
Contribuição – Rodrigo Alvarez/Membro Colaborador da REDE PAPEL SOLIDÁRIO

“A Rede Papel Solidário tem sido muito importante e eficiente no suporte que deu à AAC na reformulação de nosso estatuto e regimento. E que nos dá no dia a dia em todas as nossas mais diversas consultas!”

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